Autora: Antônia Coelho
Acreditava que o inferno era um fogo ardente...
Onde caíam as almas não arrependidas.
E ali ficavam para sempre, num sofrimento sem fim.
Foi assim que a catequese ensinou a toda gente!
Hoje, em sonho, tive uma visão diferente do inferno.
Um lugar escuro e um lago oval, com água branca como leite.
E a margem tão pequena que quase não cabiam os meus pés.
Não havia ponte, as pessoas eram impulsionadas à outra margem.
E desciam em gritos num despenhadeiro com fumaça de água sufocante.
No fundo do despenhadeiro, ondas enormes de água engoliam as pessoas.
E aí não se ouviam mais gritos, era o fim das vidas que não se converteram.
Um lugar sem volta, mergulhados no próprio pecado e na falta de temor a Deus.
Observei tudo com muito pavor, era Deus me mostrando o verdadeiro inferno.
Bem diferente daquele que na infância aprendemos na catequese:
“Livrai-nos do fogo do inferno.” Era muito pior que o fogo.
Era um mar de ondas sufocantes que destruía lentamente as pessoas.
Cada alma que ali chegava sofria horrores, porque o Céu lhe foi negado.
Por não observarem em vida os mandamentos da Lei de Deus!
“Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo”.
Quem ama o próximo não mata, não destrói vidas...
E não usa o nome de Deus para enriquecimento próprio.
Porque o nosso lugar no Céu não é comprado com dízimo, nem ouro e nem prata.
O Céu se conquista com trabalho honesto, justiça, amor ao próximo e temor a Deus!
Quando tive uma visão do Céu em sonho, o Senhor Jesus me mostrou almas-crianças.
Ele quis dizer: É preciso ter um coração de criança para alcançar a plenitude do Céu!