A DIFERENÇA ENTRE A IGREJA LIGADA EM ROMA E A IGREJA LIGADA NO CÉU

 

A Igreja católica é ligada a Roma, o Papa é o líder, tem bispos e padres. Tem ordenação com cruz de óleo nas mãos; tudo isso é uma burocracia da Igreja aqui na terra.

A Igreja ligada no Céu não tem nada disso; tem amor, fé e muita oração! A Igreja ligada no Céu não tem padres, tem sacerdotes ordenados por Deus no ventre materno! O Samuel da Sagrada Escritura nasceu sacerdote e hoje ainda continua nascendo sacerdotes como o Samuel. Infelizmente, poucos jovens são capazes de descobrir que nasceram para serem sacerdotes e não padres.

A minha maior felicidade é ter a vários anos em minha casa uma capela ligada no Céu! Tem Jesus Eucarístico para adorar e comungar, e sacerdote para celebrar! Estar na capela de minha casa é ter os olhos no Céu, estar com Jesus e Maria Santíssima! Em nossas celebrações os ritos são de acordo com a Igreja Católica tradicional e nossas orações são voltadas para a paz no mundo, o amor e o perdão.

E para quem não acredita que Deus vem em nossos sonhos, deixo claro aqui que Jesus esteve há muitos anos nos meus sonhos e me instruiu como deveria construir esta capela. Ele me pediu até um manto branco para cobri-lo no esquife. E Santa Teresa de Ávila me ensinou em sonho como instruir o sacerdote para a celebração.

Eu entendi que ouvir a voz de Deus era tudo que eu precisava para sair da Igreja no mundo e voltar os olhares para a Igreja no Céu!

Sou leiga carmelita e frequentava uma paróquia do Carmo em Belo Horizonte e deparei com um padre que há cinquenta anos pregava um “deus” que não existia e esse “deus” era ele, era ele que os fiéis adoravam. Nunca tinha visto tanta heresia em minha vida, e um dia fui ameaçada de morte pelos fiéis deste padre herético por não aceitar as ofensas a Jesus e a Maria Santíssima. Na mesma semana do ocorrido, Santa Teresa me apareceu em sonho dentro desta paróquia do Carmo em Belo Horizonte, pegou uma cruz enorme com Jesus crucificado e colocando ao ombro saiu em direção à porta principal da igreja e me disse: “venha, me acompanha porque aqui Deus não mais está”.

E deste dia em diante, Santa Teresa esteve sempre nos meus sonhos me instruindo tudo o que deveria fazer para ter uma capela ligada no Céu.

Não posso negar que milagres já aconteceram em minha vida e na vida de meus familiares que frequentam a capela. Digo familiares porque a minha capela não tem portas abertas para o mundo. O dia que Jesus me autorizar em sonho eu abrirei as portas desta capela para pessoas cristãs de verdadeira fé.

Que Deus abençoe e ilumine a todos que lerem este depoimento, que o Espírito Santo lhes dê entendimento e sabedoria e que a Virgem do Carmelo cubra todos com Vosso Santo Escapulário!

LULA PRESIDENTE

 

O Brasil inteiro bradou bem forte!

Ecos que ressoaram de sul a norte.

Foram quatro anos de fome, miséria e violência.

Ninguém aguentava mais tanto sofrimento.

 

Roubaram a bandeira de nossa nação.

Fizeram dela uma arma para machucar os corações.

Usaram o símbolo da Pátria, verde e amarelo

Para perseguir e matar um povo humilde e singelo.

 

Os negros, mulheres, pobres, LGBTs e desvalidos

Foram desta nação, silenciados e varridos.

Hoje, libertos desta escravidão bolsonarista.

E amados pelo presidente Lula e Senhora Aparecida!

 

Senhora Padroeira do Brasil, Mãe dos povos sofridos!

Que em meio à turbulência escolheu o seu eleito.

Os brasileiros voltam a ter seus direitos, ser sorridentes.

O salvador da Pátria é você Lula, nosso presidente!

 

Obrigada Lula, homem forte e exemplo de luta!

Você fez história e jamais será esquecido, Lula!

Receba dos filhos desta querida nação,

O nosso abraço, nosso carinho e nossa eterna gratidão!

Autora: Antônia Coelho

Imagem retirada da internet

REPORTAGEM ESPECIAL NA TV GLOBO MINAS NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Reportagem especial na TV Globo Minas no Dia Internacional da Mulher exibindo o trabalho das Defensoras Populares em Minas Gerais no link abaixo:

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Vou falar um pouco como iniciou o trabalho voluntário das Defensoras Populares de Minas Gerais.

As Defensoras Populares de Minas Gerais foram pensadas pela Defensoria Pública de Minas Gerais para ser a voz e a presença da Defensoria Pública onde a DPMG muitas vezes não consegue chegar.

Fomos pensadas como sendo os olhos da Defensoria, principalmente para a atuação no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. A Defensoria pensou em mulheres que pudessem dialogar e orientar outras mulheres vítimas de violência de igual pra igual e nos capacitou para isso, dar uma orientação imediata, e sempre procurar a sede da Defensoria porque lá é o órgão de defesa e garantia dos direitos de todos os cidadãos.

Eu fui professora pública alfabetizadora (ensino básico) na rede estadual por 27 anos, hoje aposentada. Ser professora é uma vocação para orientar, ajudar e construir. Depois de aposentada eu pensei como eu poderia continuar ajudando a construir uma sociedade melhor, mais justa. Claro que sozinha eu nada posso, mas é cada um fazendo a sua parte e eu encontrei uma forma de ressignificar a minha missão como defensora popular ajudando pessoas, principalmente mulheres, a conhecerem e terem acesso aos seus direitos.

SORORIDADE é um termo que está em alta e diz muito sobre nós: nós mulheres devemos nos ouvir mutuamente e com respeito, ajudar umas as outras a conquistar o nosso lugar que antes de tudo é de respeito.

A atuação da Defensora Popular é na sociedade, nas comunidades, claro com todo esse viés da luta contra a violência doméstica e familiar contra a mulher, mas não se restringe a isso.

Minha atuação, por exemplo, é mais voltada para a garantia de acesso a saúde da mulher idosa que muitas vezes não sabe que o direito à saúde é constitucional e um dever do Estado. Eu entro com a questão da orientação, instruir como chegar até a Defensoria quando se trata de algo na esfera judicial ou quando é algo que pode ser resolvido na esfera administrativa nem precisa levar o caso para a Defensoria que já trabalha com grandes demandas, nós fomos preparadas para isso, todas as outras defensoras populares e eu, para darmos essa orientação.

A pandemia dificultou, mas não impossibilitou nosso trabalho e atuação. A mulher é muito ágil quando se trata de reinventar e nós também nos reinventamos. Eu recebi muitas demandas por redes sociais, há pessoas que eu consegui ajudar que ainda não conheço pessoalmente.

Para concluir: sou muito grata à Defensoria Pública por ter me capacitado a ajudar. Ser defensora pública é ajudar e mesmo que tenhamos nossas particularidades, nossas lutas, o principal é isso: não soltar a mão umas das outras.

Nesse dia internacional da mulher, mais do que homenagens, as mulheres merecem respeito! Que sejamos respeitadas e admiradas por sermos quem somos.

Antônia Coelho

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CORONELISMO E IMPÉRIO NO SERRO

 Desde a antiguidade, no tempo de meus bisavós, o Coronelismo está enraizado em minha cidade.

Diziam que a escravidão havia acabado, mas as babás e as empregadas sem salário e sem registro no INSS permanecem até hoje.

Mulheres que cuidavam da casa, das crianças e da patroa eram proibidas de sentar-se à mesa com os patrões, alimentavam na cozinha o que sobrava.

Não tinham férias, nem feriados, nem domingos, não conheciam a palavra descanso.

Descanso só quando casavam e muitas vezes eram impedidas até de se casarem.

Professoras nesta cidade só filhas de famílias tradicionais, eu não preciso citá-las porque todos as conhecem.

Na prefeitura só era indicado para prefeito nome de "coronel fazendeiro", porque de coronel nada tinham.

Quando foi "eleito" um prefeito da classe média, deram-lhe o apelido de "Zé sem condição".

No Serro é assim, o pobre só vai pra frente com empurrão, topada ou com a polícia atrás!

Antigamente no Serro, rico visitava pobres nos domingos, mas só para comer o que eles não faziam em sua cozinha; frango com quiabo e saborear frutas nos quintais. Os meninos de ricos saíam com a barriga estufada de tanto comer.

Mas estes ricos não ofereciam um copo de água a um pobre na cozinha deles.

E quando davam ao pobre alguma sobra de comida é porque estava estragada.

Os melhores empregos eram para filhos de ricos, os apadrinhados. Aos pobres restavam os empregos que os ricos renegavam.

Quando fui morar numa casa velha no centro da cidade muita gente perguntava se eu tinha ficado rica.

Após quarenta anos o Serro continua a mesma coisa, só não conseguiram tirar a minha sabedoria!

Do pobre, o Serro só não consegue tirar a sabedoria porque esta nenhum dinheiro compra, nenhum coronel consegue apagar!

Se você é pobre, mas tem sabedoria, procure outra cidade para habitar. 

Serro é cidade só para lembrar os bons tempos de infância, nada mais!

Texto de Antônia Coelho

O GRITO PELOS IDOSOS

 

Hoje o meu grito é pelos idosos, uma classe vulnerável, sofrida e esquecida pelos governantes, pelos políticos, pela sociedade e pior, esquecida pela sua família.

Li uma matéria esta semana sobre uma idosa do México que após um ano sem receber um telefonema de seus filhos procurou uma assistência técnica porque pensou que seu celular estava estragado. Os filhos não ligavam para ela, o celular estava em perfeito estado, esta idosa é que estava completamente abandonada.

O caso desta idosa no México acontece todos os dias aqui no Brasil, mas ninguém vê, ninguém percebe porque idosos abandonados não tem voz, infelizmente.

O que adianta a lei de proteção ao idoso, se ela fica apenas no papel? O que adianta o governo pagar um benefício para quem trabalhou muito na vida sem carteira assinada, mas filhos e netos subtrai todo o dinheiro deste idoso?

Cadê a Justiça no Brasil que defende tantas minorias, tantas classes como negros, mulheres, LGBT, deficientes e outras mais, mas não defendem os idosos? Que tipo de Justiça temos no Brasil?

Conheço um caso que tramitou na primeira e segunda instância do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, onde uma juíza e desembargadores assinaram sentença tirando uma idosa de sua única moradia, um imóvel adquirido e registrado em cartório pela idosa e deu a um homem que não trabalhou para adquiri-lo. Este homem lucra do imóvel alugando-o e fazendo dele fonte de renda. Casos como este têm centenas pelo Brasil afora.

Cadê os políticos das causas sociais que nada fazem pelos idosos? Apenas mandam uma cartinha para os idosos pedindo votos em época de eleições.

Sou idosa, por isso estou aqui gritando pelos idosos porque só sente as dores quem as têm em sua pele.

Estou gritando pelos idosos pobres e de periferias porque estes são os que mais sofrem. Além de sofrer o abandono, sofrem também com a fome, a falta de medicamentos e de tratamento médico. Mas, estou gritando também pelos idosos aposentados e que tem salários e moradias, mas sofrem com o abandono das famílias, da falta de amor e carinho de seus filhos e netos.

Não podemos esquecer que os idosos construíram o Brasil que temos hoje. Não existe presente e futuro sem o passado, e foram eles que construíram o passado e fizeram história!

Parece que tudo que oferecem aos idosos são mentiras. Chegamos às agências bancárias e tem uma fila preferencial para os idosos, uma fila que não funciona porque os idosos ficam horas aguardando atendimento. Nos bancos há créditos facilitados para todas as classes sociais, mas não para os idosos, alegam que a idade não permite. O idoso não consegue financiar nem um barraco para ele morar, por isso vemos tantos idosos morando nas ruas.

Estou chamando a atenção dos governantes e políticos para olhar para os idosos sofridos do nosso país. Mas, estou também chamando a atenção daquelas famílias que desprezam os idosos. Tanto pai, tanta mãe e avós abandonados pelos filhos e netos. Quantas mensagens de idosos no whatsap de filhos e netos sem a visualização. E quantos idosos se tornaram caixas eletrônicos, dos idosos eles só querem o dinheiro.

Os idosos são uma grande parcela das classes vulneráveis deste país e isto entristece o coração da gente.

Acordem Defensorias Públicas que defendem tantas minorias e classes, defendem negros, mulheres, feministas. Está na hora de defender também os idosos.

Acordem tribunais de Justiça que dizem proteger minorias e vulneráveis, mas esquecem de defender os idosos.

Deixo aqui o meu grito e as minhas lágrimas de quem chora pelos idosos porque eu também sou idosa!

Acorda Brasil!

Texto de Antônia Coelho

Imagens ilustrativas retiradas da internet.

AUTOR DE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA

 

A plantinha precisa de alguém para cuidar dela, regá-la para que possa florescer!

Assim como a criança precisa dos cuidados da mãe até que ela cresça.

Na vida adulta, o ser humano é capaz de cuidar-se e construir a sua própria história.

Há pessoas que não constroem sua história porque ficam esperando que outros o façam.

E nesta caminhada aparecem os construtores de sua vida, ou melhor, os aproveitadores.

Aproveitadores que crescem subindo em cima de outros...

E nesta história você é apenas a escada e nada mais.

Seja você mesmo o autor de sua história, regue-se, cuide-se e floresça!

Seja você mesmo no seu trabalho, na escola e na sociedade.

Na escola você não aprende só conteúdos de livros, aprende a construir o seu próprio conhecimento.

Não queira ser cópia de outros, lembre-se que cada um tem as suas potencialidades.

Não deixe que outros puxem o tapete que é seu, que foi tecido por você.

Não deixe que ninguém fale por você, porque Deus te deu o dom da fala.

Ao mudo Deus deu a sabedoria e a voz através dos sinais.

Não aceite políticos em palanques falando por você, ele cresce e você não!

Lembre-se que você não deve favor a nenhum político, ele é pago pelo que faz.

Muitos políticos usam a voz do povo, enriquecem com os cofres públicos e esquecem de quem os elegeram.

Exerça a cidadania consciente, vote na melhor pessoa e não no melhor partido, partido são todos iguais.

Há muita gente que diz que te representa, na verdade estão fazendo a história deles e não a sua.

Lembre-se, ninguém poderá construir a sua história, isto só cabe a você.

Estude, trabalhe, sonhe, quebre obstáculos e brigue se for preciso...

Seja você mesmo o oleiro para te moldar, o jardineiro para te regar, o idealizador de seus sonhos.

Construa você mesmo a sua história e sinta-se verdadeiramente realizado!

Autora: Antônia Coelho