sábado, 27 de junho de 2020

A VILA DO PRÍNCIPE


Antiga vila onde o príncipe nunca foi visto.

Nunca houve um príncipe, apenas imaginário.

No pensamento de coronéis que nunca foram coronéis.

Sonho de uma vila com fama de grandeza!

A vila do príncipe nunca foi do príncipe.

Porque não havia rei e rainha, nem príncipe e nem princesa.

Imaginação de um povo que se achavam barões e baronesas.

E até hoje são vistas andando pelas calçadas meio embriagadas.

A vila do príncipe ainda conserva as famílias do centrinho.

Com sobrenomes de um passado esquecido e empobrecido!

Na vila do príncipe resta apenas a história de um passado sombrio.

E alguns casarões que adormeceram, sonharam e não acordaram!


Autora: Antônia Coelho

quarta-feira, 17 de junho de 2020

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO CARMELO FAMÍLIA

"Em 24 de agosto de 1562, Santa Teresa de Ávila, a Grande Doutora da Igreja, ergueu o primeiro Mosteiro das Carmelitas Descalças em Ávila, sob o patrocínio de São José, era o início da Reforma Teresiana na Ordem do Carmo.
A reforma empreendida por Santa Teresa ocorreu porque ela, até então monja carmelita da Antiga Observância (O.Carm), via como a Ordem Carmelita da Antiga Observância estava desviada de seus objetivos religiosos e morais, as monjas constantemente se encontravam com homens e mulheres para horas de "fofocas" entre outras coisas; as monjas ricas tinham suas próprias "mucamas" dentro do Convento e as pobres eram mal tratadas... Tudo isso fez com que Santa Teresa designasse o Carmelo Calçado por "Babilônia de Ávila".
Da mesma forma ocorreu com São João da Cruz, Doutor da Igreja, responsável pela reforma no ramo masculino da Ordem dos Carmelitas. São João da Cruz era alvo de críticas por parte de seus confrades calçados (O.Carm) porque ele queria viver uma vida de oração. Quando iniciou a reforma e a fundação dos Carmelitas Descalços (OCD) foi preso pelos Frades Carmelitas Calçados e torturado até mesmo com o emprego de violência física pelos frades carmelitas da O.Carm por longos meses.
Esse breve histórico é para elucidar que os fatos que deram motivo a Santa Teresa e a São João da Cruz para promover a reforma na Ordem do Carmo ainda existem e infelizmente são vivos dentro da Ordem do Carmo, ao menos no Brasil.
Como leigos carmelitas, buscamos por todo o tempo a vivência mais perfeita dos ensinamentos cristãos, os conselhos evangélicos e a vida em comunidade, porém é impossível fazer comunidade com uma Ordem que possui frades (padres) à frente de paróquias carmelitas que praticam a apostasia constantemente, como é o caso de Frei Claudio Van Balen, O.Carm, que mesmo após inúmeros escândalos públicos, foi mantido na Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Belo Horizonte/MG. (Leia mais aqui: http://morroporcristo.blogspot.com/…/frei-claudio-herege-va…)
Um dos últimos Delegados Provinciais para a Ordem Terceira do Carmo (ramo laical da Ordem do Carmo), na Provincia fluminense foi o Frei Carlos Mesters, O.Carm, ficou conhecido por escrever um texto herético intitulado "Parábola de Jesus no terreiro", onde o autor compara o Espírito Santo de Deus com "passes" de um terreiro de Candomblé (Texto pode ser lido aqui: http://www.montfort.org.br/…/veri…/religiao/parabola_infame/)
Diante de tudo isso, optamos por nos separar da antiga árvore e vivermos um jeito único e especial do Ser Carmelita. Ser Carmelita não significa necessariamente estar em uma comunidade carmelitana, se isso bastasse, Teresa de Ávila e João da Cruz não teriam empreendido a reforma. Ser Carmelita é um jeito de ser e de ter uma amizade íntima e especial com Jesus Cristo. É beber da fonte de Elias e dos antigos e santos nomes de nossa Ordem que nos deixaram uma Escola de Santidade.
Santa Teresa e São João da Cruz abandonaram a antiga árvore (O.Carm) para uma nova árvore plantar no jardim da Igreja e não deixaram de ser carmelitas por isso, muito pelo contrário, quando se fala de Carmelo, não há nomes mais fortes senão os dois reformadores; Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz.
Carmelita não é estar no Carmelo, Carmelita é ser o Carmelo!
Continuaremos Carmelitas, pois temos uma profissão pública na Ordem, porém não mais ligados à Antiga Observância. A exemplo de Teresa, empreendemos um novo jeito de ser carmelita, buscando a unidade espiritual na diversidade e em tudo voltados para ela que é o nosso norte: a Senhora do Monte Carmelo que nos leva ao monte que é Cristo.
Que a Virgem do Carmo possa abençoar a todos.
Salve Maria!"

segunda-feira, 15 de junho de 2020

UMA PALAVRA AOS IRMÃOS E IRMÃS DO CARMO


Quando a ofensa é com Jesus Cristo e sua Igreja não podemos ser omissos, devemos fazer a correção fraterna mostrando as verdades num clima de paz. É exatamente isso que mostra este vídeo.